Itaboraí vai rever o Plano Diretor A explosão demográfica de Itaboraí já está sendo percebida nas escolas municipais e nos postos de saúde. O Hospital Estadual João Batista Cáffaro, em Manilha, já dá mostras, segundo a prefeitura, de superlotação. Uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h já foi direcionada pelo Governo do Estado para atender a demanda excedente. Com tantas mostras de que a cidade está se tornando ‘pequena’ para o Complexo Petroquímico, a prefeitura de Itaboraí já pensa em 2012 e nos trabalhadores da construção civil que vão sobrar das obras do Pólo. Na fase de terraplanagem, o Comperj já emprega, diretamente, 1330 trabalhadores. A expectativa é que na primeira etapa sejam contratados mais de 200 mil. Hoje, o sistema Firjan já está capacitando, através dos Centros de Vocação Tecnológica, trabalhadores em construção civil em São Gonçalo e Itaboraí. A preocupação, segundo o prefeito Sérgio Soares, é correr com a qualificação para evitar a utilização de profissionais de outros Estados. “Precisamos conter os futuros ‘bolsões de miséria’ que podem nascer com o fim da etapa da construção do Comperj. Muitas empresas estão nos procurando para conseguir licença de instalação de alojamentos para trabalhadores do Comperj. Estamos sendo rigorosos, porque senão acaba a obra, e vamos ter que arcar com os nossos desempregados e com os de outros Estados. Mas não adianta que eles não se instalem aqui, mas consigam licença em outro município. Temos que apertar para que se profissionalizem e se empreguem os nossos”, determinou o prefeito. A atração de mais empresas para orbitarem o Comperj dentro de Itaboraí foi a saída encontrada pela prefeitura para garantir o número de empregos nas fases posteriores à construção do Polo. Segundo o secretário de Indústria, Turismo e Comércio da cidade, Ricardo Guimarães, o Plano Diretor está sendo refeito para ordenar Itaboraí de acordo com as novas expectativas. “Vamos reavaliar o zoneamento da cidade, e deixar claro para o investidor onde é ou não válida a instalação de determinadas empresas. É melhor focar nisso agora, que mais tarde lidar com o impedimento causado por uma área de proteção ambiental de que não se tinha conhecimento”, esclareceu Guimarães. * O prefeito Sérgio Soares afirma que prioridade é conter bolsões de miséria, que podem ser criados com o fim da etapa de construção (Foto: Julio Diniz) ::

Itaboraí vai rever o Plano Diretor

A explosão demográfica de Itaboraí já está sendo percebida nas escolas municipais e nos postos de saúde. O Hospital Estadual João Batista Cáffaro, em Manilha, já dá mostras, segundo a prefeitura, de superlotação. Uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h já foi direcionada pelo Governo do Estado para atender a demanda excedente.

Com tantas mostras de que a cidade está se tornando ‘pequena’ para o Complexo Petroquímico, a prefeitura de Itaboraí já pensa em 2012 e nos trabalhadores da construção civil que vão sobrar das obras do Pólo.

Na fase de terraplanagem, o Comperj já emprega, diretamente, 1330 trabalhadores. A expectativa é que na primeira etapa sejam contratados mais de 200 mil. Hoje, o sistema Firjan já está capacitando, através dos Centros de Vocação Tecnológica, trabalhadores em construção civil em São Gonçalo e Itaboraí. A preocupação, segundo o prefeito Sérgio Soares, é correr com a qualificação para evitar a utilização de profissionais de outros Estados.
“Precisamos conter os futuros ‘bolsões de miséria’ que podem nascer com o fim da etapa da construção do Comperj. Muitas empresas estão nos procurando para conseguir licença de instalação de alojamentos para trabalhadores do Comperj. Estamos sendo rigorosos, porque senão acaba a obra, e vamos ter que arcar com os nossos desempregados e com os de outros Estados. Mas não adianta que eles não se instalem aqui, mas consigam licença em outro município. Temos que apertar para que se profissionalizem e se empreguem os nossos”, determinou o prefeito.

A atração de mais empresas para orbitarem o Comperj dentro de Itaboraí foi a saída encontrada pela prefeitura para garantir o número de empregos nas fases posteriores à construção do Polo. Segundo o secretário de Indústria, Turismo e Comércio da cidade, Ricardo Guimarães, o Plano Diretor está sendo refeito para ordenar Itaboraí de acordo com as novas expectativas.
“Vamos reavaliar o zoneamento da cidade, e deixar claro para o investidor onde é ou não válida a instalação de determinadas empresas. É melhor focar nisso agora, que mais tarde lidar com o impedimento causado por uma área de proteção ambiental de que não se tinha conhecimento”, esclareceu Guimarães.

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